Além de um sotaque particular, os Cearenses usam certas expressões que podem confundir os turistas. Eis uma relação das palavras mais comuns que ouvimos durante nossas visitas ao Ceará, e sua respectiva tradução. Algumas já estão em desuso nas novas gerações, principalmente em Fortaleza, mas saindo ao interior e conversando com pessoal da mais idade com certeza você vai ouví-las.
Para os que desejem adquirir um Ph.D. no idioma, aconselhamos comprar o livro "Dicionário de Cearês", de Marcus Gadelha veja alguns:
Abiuda-Intrometida
Acochado-Apertado
Aperreado-Nervoso, apressado
Coxia-Meio Fio.
Enredar-Dedurar
31 de ago. de 2011
COCO DE RODA (DANÇA)
O coco é um ritmo que vem da divisa de Alagoas com Pernambuco[1]. O nome refere-se também à dança ao som deste ritmo.
Coco significa cabeça, de onde vêm as músicas, de letras simples. Com influência africana e indígena, é uma dança de roda acompanhada de cantoria e executada em pares, fileiras ou círculos durante festas populares do litoral e do sertão nordestino. Recebe várias nomenclaturas diferentes, como coco-de-roda, coco-de-embolada, coco-de-praia, coco-do-sertão, coco-de-umbigada, e ainda outros o nominam com o instrumento mais característico da região em que é desenvolvido, como coco-de-ganzá e coco de zambê. Cada grupo recria a dança e a transforma ao gosto da população local.
O som característico do coco vem de quatro instrumentos (ganzá, surdo, pandeiro e triângulo), mas o que marca mesmo a cadência desse ritmo é o repicar acelerado dos tamancos. A sandália de madeira é quase como um quinto instrumento, se duvidar, o mais importante deles. Além disso, a sonoridade é completada com as palmas.
Existe uma hipótese que o diz que o surgimento do coco se deu pela necessidade de concluir o piso das casas no interior, que antigamente era feito de barro. Existem também hipóteses que a dança surgiu nos engenhos ou nas comunidades de catadores de coco.
28 de ago. de 2011
LITERATURA DE CORDEL
Literatura de cordel, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico da Região Nordeste do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.
BUMBA-MEU-BOI DO PIAUÍ
É o folguedo mais característico do Piauí, como de muitos estados brasileiros. Hermilo Borba Filho, quando cita Pereira da Costa, é de opinião que este folguedo surgiu da colonização das terras do Piauí em fins do século XVIII, com as primeiras doações de sesmarias feitas pelo Governador do Pernambuco. A origem do Bumba-meu-boi seria, portanto, pernambucana, baseando-se na antiga modinha que diz:
O meu boi morreu
Que será do mim
Mando buscar outro maninha
Lá no Piauí
O certo é que o nosso Boi originou-se aqui mesmo no Nordeste, uma região colonizada através das fazendas de gado, onde o boi era o centro da sobrevivência local. E o Piauí é o estado onde esse relacionamento tomou-se mais íntimo. Daí a brincadeira do "Boi" estar revestida do tanta popularidade, de tanta pompa e colorido. O boi, para nós, não é apenas um animal importante como outro qualquer, mas está revestido do uma profundo significação mítica. Por outro lado, deve-se salientar que houve alguma ligação do nosso Bumba-meu-boi com outras brincadeiras relacionadas ao boi. Os insignes mestres folcloristas Rossini Tavares e Câmara Cascudo consideram, da corto modo, o caráter universal do bailado do Boi, estando o nosso relacionado, sobretudo, com algumas brincadeiras de boi originais da Franca e da Portugal.
O Bumba-meu-boi, entes da ser uma dança, é uma representação dramática, é uma farsa. Seu enredo expressa toda uma realidade sócio-econômica e seu conteúdo musical, rítmico, coreográfico e indumentário constitui a marca do encontro de culturas diversas, que aqui entre nós se completaram e se adaptaram ante uma realidade ecológica típica.
O Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, mulher do Chico Vaqueiro, que, estando grávida, desejou comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Catirina induz o marido a matar o boi. Chico chega e ferir ou a matar o boi. A notícia se espalha e o fazendeiro dono do boi procura o autor do crime. Chico é acusado. Vários doutores são chamados para curar o boi. Depois de muitas peripécias, onde há julgamento e perdão, termina tudo com muita festa e danças, comemorando a cura do boi. Ne maioria das brincadeiras o boi chega a morrer e a ressuscitar.
19 de ago. de 2011
TARDE EM ITAPUÃ BAHÍA
Um dos bairros mais tradicionais da cidade de Salvador, Itapuã começou com os índios e da habitação tupi surge seu batismo: ita e apuá, que significa pedra de ponta. Datado do século XVI, Gabriel Soares de Souza o registrou em 1587: "Essa ponta é a que na carta de marear chama-se os Lençóis de Areia, por onde se conhece a entrada da Bahia".
O bairro, a princípio povoado pelos indígenas, foi descoberto posteriormente pelos pescadores, que fizeram do espaço seu reduto de trabalho, moradia e lazer. Nada mais natural, afinal Itapuã é geograficamente uma ponta, e isso significa que é cercado de água por quase todos os lados, com enseadas, o que favorecia a pesca de diversos tipos de peixes, mariscos e crustáceos.
O bairro, a princípio povoado pelos indígenas, foi descoberto posteriormente pelos pescadores, que fizeram do espaço seu reduto de trabalho, moradia e lazer. Nada mais natural, afinal Itapuã é geograficamente uma ponta, e isso significa que é cercado de água por quase todos os lados, com enseadas, o que favorecia a pesca de diversos tipos de peixes, mariscos e crustáceos.
ARTISTAS DO NORDESTE
BANDA CLÃ BRASIL:
Analisar o grupo Clã Brasil é fugir da metáfora sem destrancar-nos da poesia. Realidade cristalina, as meninas que formam esse núcleo de sublime construção musical são ao mesmo tempo doces, amorosas e guerreiras. São flores que têm lá seus espinhos guardiões da sua compreensão musical: a defesa inegociável das legítimas tradições estéticas oriundas de mestres como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Antônio Barros, Jacinto Silva, Gordurinha, Elino Julião, entre outros.
Jovens, sim, jovens. Mas não as tratemos como menininhas prodígios que merecem atenção apenas pela pouca idade. Poucos são os marmanjos que tocam como elas, hoje em dia.
Analisar o grupo Clã Brasil é fugir da metáfora sem destrancar-nos da poesia. Realidade cristalina, as meninas que formam esse núcleo de sublime construção musical são ao mesmo tempo doces, amorosas e guerreiras. São flores que têm lá seus espinhos guardiões da sua compreensão musical: a defesa inegociável das legítimas tradições estéticas oriundas de mestres como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Antônio Barros, Jacinto Silva, Gordurinha, Elino Julião, entre outros.
Jovens, sim, jovens. Mas não as tratemos como menininhas prodígios que merecem atenção apenas pela pouca idade. Poucos são os marmanjos que tocam como elas, hoje em dia.
LAGOA DE MESSEJANA FORTALEZA-CE
Lagoa da Messejana localiza-se no bairro da Messejana, em Fortaleza, estado do Ceará, no Brasil. Esta faz parte da bacia do Rio Cocó.
O seu espelho d'água tem 33,7 hectares e um volume de mais de 865 mil metros cúbicos de água[1] constituíndo-se na segunda maior lagoa da cidade.
Em seu entorno encontra-se o Mercado da Messejana, o Clube da Caixa de Fortaleza e o Terminal Integrado da Messejana. Messejana encontra-se também representa na Internet através do Instituto Portal Messejana, que mantém um sítio denominado [[Portal Messejana]] [1]com informações históricas, sociais, culturais e turísticas do Ceará.
O seu espelho d´água emoldura a maior estátua de Iracema de Fortaleza. A figura representa a personagem imortalizada pela pena de José de Alencar, e as suas formas foram inspiradas, conforme um concurso para esse fim, nas da modelo brasileira Natália Nara.
O seu espelho d'água tem 33,7 hectares e um volume de mais de 865 mil metros cúbicos de água[1] constituíndo-se na segunda maior lagoa da cidade.
Em seu entorno encontra-se o Mercado da Messejana, o Clube da Caixa de Fortaleza e o Terminal Integrado da Messejana. Messejana encontra-se também representa na Internet através do Instituto Portal Messejana, que mantém um sítio denominado [[Portal Messejana]] [1]com informações históricas, sociais, culturais e turísticas do Ceará.
O seu espelho d´água emoldura a maior estátua de Iracema de Fortaleza. A figura representa a personagem imortalizada pela pena de José de Alencar, e as suas formas foram inspiradas, conforme um concurso para esse fim, nas da modelo brasileira Natália Nara.
MÍSSA DO VAQUEIRO SERRITA-PE
A Missa do Vaqueiro é um evento religioso, tradicional na cultura popular do sertão pernambucano.
Esta celebração teve origem a partir do desaparecimento do vaqueiro Raimundo Jacó, um vaqueiro de muita coragem do Sertão nordestino, que foi assassinado traiçoeiramente nas caatingas do Sítio das Lages, distrito do município de Serrita, localizado no alto sertão do Araripe, localizado a 553 quilômetros do Recife.
A primeira missa em sua memória foi idealizada pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga cantor e compositor pernambucano, e rezada pelo padre João Câncio dos Santos em 1971. Celebrada sempre no terceiro domingo do mês de julho, ao ar livre, num local onde foi construído um altar de pedra rústica em forma de ferradura. É neste dia que se reúnem vaqueiros de vários estados do Norte e Nordeste e se confraternizam diante da fé cristã.
A ideologia cristã da missa é um ato de fé do homem sertanejo, que apesar de ser um povo sofrido, não perde jamais a esperança de dias melhores.
Eles sobem até o altar e fazem suas oferendas com peças de sua indumentária de couro, arreios, e instrumentos usados no pastoreio do gado. Durante o ofertório eles improvisam versos de aboio sobre cada peça ofertada.
Os vaqueiros são homens sertanejos, boiadeiros de perdidas caatingas. Chegam montados nos seus cavalos, vestidos de gibão, botas, coletes e chapéu de couro enfeitado, trazendo no semblante a bravura do homem sertanejo.
Esta é uma homenagem feita não apenas ao grande vaqueiro Raimundo Jacó, mas a todos vaqueiros nordestinos corajosos que desafiam a imensidão, a seca, a fome e o perigo do grande Sertão nordestino.
Na semana que antecede a celebração da missa, o município de Serrita vive um clima de festa folclórica, com vaquejada, banda de pífanos, zabumbeiros, sanfoneiros tocando forró pé-de-serra, baião, xote , xaxado, ciranda, coco, cantorias, repentistas, aboiadores, além da feirinha típica, onde são expostos objetos artesanais e decorativos, comidas tradicionais à base de milho e mandioca, rapadura, caldo de cana , beijus, entre outras.
O objetivo principal da Missa do Vaqueiro é mostrar, através da figura do vaqueiro Raimundo Jacó, a bravura, a dedicação e a fé do homem sertanejo, valorizando a cultura popular e o rico artesanato nordestino.
18 de ago. de 2011
PRAIA DO FUTURO FORTALEZA-CE
Preferida dos banhistas, a praia do Futuro ocupa oito dos 25 quilômetros da orla da capital. Limpa e bonita, abriga ao longo de seu calçadão diversas barracas que oferecem duchas de água doce, cadeiras de praia e delícias da gastronomia regional. As mais conhecidas são as do Chico do Caranguejo, freqüentada por apreciadores do crustáceo; Vira Verão, que reúne a turma jovem e os esportistas; Itapariká, com estrutura para crianças; Cabumba, point GLS; e Crocobeach, com o bufê mais concorrido da região. Completam o cenário as areias fofas e claras, as ondas fortes e as dunas.
Nas noites de quinta-feira, em especial, é palco para shows de forró e humor, além de festas comandadas por DJ´s. Merecem destaque as festas da barraca Marulho, com tochas, boa música e mesas no gramado. Fica a 11 quilômetros do Centro.
MODA CENTER SANTA CRUZ
Foi inaugurado em outubro de 2006 o maior parque de confecções da América Latina, na cidade de Santa Cruz do Capibaribe. O gigante construído no Agreste Pernambucano Setentrional e denominado de "Moda Center Santa Cruz", distante do centro 3 km, que abriga de modo permanente, a feira de confecções que antes funcionava como feira livre no centro da cidade. Construído em 65 hectares ao lado da cidade de Santa Cruz do Capibaribe a 180km do Recife, que com Toritama e Caruaru formam o destacado triângulo das confecções em Pernambuco.
16 de ago. de 2011
VISITE O MARANHÃO ISSO VOÇÊ ENCONTAR LÁ!!!
POR DO SOL CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUIZ,FESTIVAL SABORES DO CARANGUEJO E A ILHA DO FORMOSO-PENALVA-MA
João Pessoa capital da Paraíba – Brasil
BELEZA EM TODO LUGAR!!!
João Pessoa - Picãozinho
Saiba também que João Pessoa capital da Paraíba, encontra-se entre as melhores de todo o Nordeste, tanto pelo custo de vida quanto pela qualidade de vida.
E claro que ir até João Pessoa e não provar a culinária típica do nordeste é quase inevitável. São pratos salgados e doces típicos que vão fazer o seu paladar explodir em novas sensações. Relativamente a hospedagem ou acomodações, João Pessoa tem opções que vão desde as pousadas mais ecônomicas até os hotéis mais luxuosos, a escolha logicamente dependerá de quanto você pretende gastar.
Pontos turísticos de João Pessoa:
- Casa da Pólvora
- Casarão dos Azulejos
- Fonte do Tambiá (Localizada no Parque Arruda Câmara)
- Fonte de Santo Antônio (Localizada no Conjunto São Francisco)
- Fábrica de Vinho de Caju Tito Silva & Cia (tombada pelo Iphan)
- Igreja da ordem Terceira de São Francisco(tombada pelo IPHAN)
- Igreja do Carmo (tombada pelo IPHAN)
- Igreja da Misericórdia (tombada pelo IPHAN)
- Farol do Cabo Branco
- Estação Cabo Branco
- Ponto de Cem Reis
Então, para suas próximas férias escolha João pessoa como destino turístico e desfrute de tudo que a Paraíba tem a lhe oferecer.
João Pessoa - Picãozinho
Saiba também que João Pessoa capital da Paraíba, encontra-se entre as melhores de todo o Nordeste, tanto pelo custo de vida quanto pela qualidade de vida.
E claro que ir até João Pessoa e não provar a culinária típica do nordeste é quase inevitável. São pratos salgados e doces típicos que vão fazer o seu paladar explodir em novas sensações. Relativamente a hospedagem ou acomodações, João Pessoa tem opções que vão desde as pousadas mais ecônomicas até os hotéis mais luxuosos, a escolha logicamente dependerá de quanto você pretende gastar.
Pontos turísticos de João Pessoa:
- Casa da Pólvora
- Casarão dos Azulejos
- Fonte do Tambiá (Localizada no Parque Arruda Câmara)
- Fonte de Santo Antônio (Localizada no Conjunto São Francisco)
- Fábrica de Vinho de Caju Tito Silva & Cia (tombada pelo Iphan)
- Igreja da ordem Terceira de São Francisco(tombada pelo IPHAN)
- Igreja do Carmo (tombada pelo IPHAN)
- Igreja da Misericórdia (tombada pelo IPHAN)
- Farol do Cabo Branco
- Estação Cabo Branco
- Ponto de Cem Reis
Então, para suas próximas férias escolha João pessoa como destino turístico e desfrute de tudo que a Paraíba tem a lhe oferecer.
11 de ago. de 2011
MERCADO DE SÃO JOSÉ RECIFE PE
PROJETO DO MERCADO - Em 1871, foi aprovado pela Câmara Municipal do Recife, o Projeto do MERCADO SÃO JOSÉ, em 29 de Dezembro de 1871, arrematado pelo empresário construtor, JOSÉ AUGUSTO DE ARAÚJO. INÍCIO DAS OBRAS DO MERCADO - As obras tiveram início em 14 de Junho de 1872, com o prazo de 20 meses para entrega.
No entanto, com o reajuste no material e greve no setor industrial, foi prorrogado o prazo de 20 para 40 meses e o preço de 336:900$000 para 390:315$136.
PROJETO E CONSTRUÇÃO - O MERCADO SÃO JOSÉ, o primeiro e mais antigo edifício de ferro existente no Brasil, único que mantém suas linhas arquitetônicas originais no País, foi projetado pelo Arquiteto, J. L VÍCTOR LIEUTIER, da Câmara Municipal do Recife, com pequenas alterações do Arquiteto Francês, LOUIZ LÉGER VAUTHIER e construído pelo empresário construtor, José Augusto de Araújo, que conseguiu reajustar o preço arrematado de 336:900$000 para 390:315$136 rëis, custo final da obra, assim como conseguiu aumentar o prazo de entrega, que passou de 20 para 40 meses.
DESCRIÇÃO DAS OBRAS: - DIMENÇÕES - O novo MERCADO, tem uma dimensão de 48m,88 centímetros de frente e 92m,44 centímetros de comprimento, ocupando portanto, uma área total de 4.518m2, dividido em quatro módulo; Pavilhão Norte - com 20,44X72,44; Pavilhão Sul - com 20,44X72,44; A Rua Central, coberta com 8,00X72,44 ligando os dois pavilhões; e o Pátio interno, onde foram construídos duas casas de alvenaria com 10X05m; uma para servir de apoio para a guarda e outra para servir para Administração do Mercado toda em tijolo dobrado e anexo foram instaladas as latrinas, banheiros públicos.
AVALIAÇÃO DAS OBRAS - A estrutura fora importada da Europa, sendo os fornecedores da Inglaterra, França e Portugal.
" MATERIAL"
Foram 576 toneladas de ferro fundido, batido e laminado, tudo pré-moldado. Foram aplicados na estrutura metálica do Mercado; 725m2 de pedras de cantaria, moldadas, lisa dos lados, aplicadas nas paredes, entre as 76 colunas de ferro fundido; - 3.456m2 de ladrilhos de primeira qualidade, aplicadas na piso; - 1.160m2 de vidro duplo, em lâminas, sem lustre, aplicadas na venezianas - 384 pedras de Mármore branco, polidos e aplicados nos balcões; - 4.380m2 de telhas chapiadas de barro, aplicadas na coberta; - 20 chafarizes de ferro fundido, distribuídos nas áreas internas e externas do Mercado; - 13 demãos de tintas foram aplicadas em toda estrutura de ferro.
DINHEIRO PARA CONSTRUIR O MERCADO - O BANCO DO BRASIL, emprestou o dinheiro para construir o MERCADO SÃO JOSÉ em 1872.
Escolhido e definido o local, Projeto e Orçamento aprovados pela Câmara Municipal do Recife, o BANCO DO BRASIL financiou as obras no valor de 336:000$000, sendo o empréstimo contraído pelo Dr. FRANCISCO DO REGO BARRO LACERDA, "O CHICO MACHO" e o pagamento em 18 prestações.
PRIMEIRO MERCADO PÚBLICO DO BRASIL:- A história dos Mercados Públicos no Brasil, começou pelo Mercado de São José, inaugurado oficialmente em 07 de Setembro de 1875, pelo então Governador da Província, Joaquim Graciliano de Araújo, e contou com a participação dos nossos escravos, durante 03 anos e 04 meses de trabalho. A Ata de Inauguração, está assinada pelo Secretário da Câmara Municipal do Recife, Leonido Querino de Castro Leão.
A Festa começou às 11:00h. da manhã e só terminou às 22:00h do dia 07 de Setembro de 1875.
No entanto, com o reajuste no material e greve no setor industrial, foi prorrogado o prazo de 20 para 40 meses e o preço de 336:900$000 para 390:315$136.
PROJETO E CONSTRUÇÃO - O MERCADO SÃO JOSÉ, o primeiro e mais antigo edifício de ferro existente no Brasil, único que mantém suas linhas arquitetônicas originais no País, foi projetado pelo Arquiteto, J. L VÍCTOR LIEUTIER, da Câmara Municipal do Recife, com pequenas alterações do Arquiteto Francês, LOUIZ LÉGER VAUTHIER e construído pelo empresário construtor, José Augusto de Araújo, que conseguiu reajustar o preço arrematado de 336:900$000 para 390:315$136 rëis, custo final da obra, assim como conseguiu aumentar o prazo de entrega, que passou de 20 para 40 meses.
DESCRIÇÃO DAS OBRAS: - DIMENÇÕES - O novo MERCADO, tem uma dimensão de 48m,88 centímetros de frente e 92m,44 centímetros de comprimento, ocupando portanto, uma área total de 4.518m2, dividido em quatro módulo; Pavilhão Norte - com 20,44X72,44; Pavilhão Sul - com 20,44X72,44; A Rua Central, coberta com 8,00X72,44 ligando os dois pavilhões; e o Pátio interno, onde foram construídos duas casas de alvenaria com 10X05m; uma para servir de apoio para a guarda e outra para servir para Administração do Mercado toda em tijolo dobrado e anexo foram instaladas as latrinas, banheiros públicos.
AVALIAÇÃO DAS OBRAS - A estrutura fora importada da Europa, sendo os fornecedores da Inglaterra, França e Portugal.
" MATERIAL"
Foram 576 toneladas de ferro fundido, batido e laminado, tudo pré-moldado. Foram aplicados na estrutura metálica do Mercado; 725m2 de pedras de cantaria, moldadas, lisa dos lados, aplicadas nas paredes, entre as 76 colunas de ferro fundido; - 3.456m2 de ladrilhos de primeira qualidade, aplicadas na piso; - 1.160m2 de vidro duplo, em lâminas, sem lustre, aplicadas na venezianas - 384 pedras de Mármore branco, polidos e aplicados nos balcões; - 4.380m2 de telhas chapiadas de barro, aplicadas na coberta; - 20 chafarizes de ferro fundido, distribuídos nas áreas internas e externas do Mercado; - 13 demãos de tintas foram aplicadas em toda estrutura de ferro.
DINHEIRO PARA CONSTRUIR O MERCADO - O BANCO DO BRASIL, emprestou o dinheiro para construir o MERCADO SÃO JOSÉ em 1872.
Escolhido e definido o local, Projeto e Orçamento aprovados pela Câmara Municipal do Recife, o BANCO DO BRASIL financiou as obras no valor de 336:000$000, sendo o empréstimo contraído pelo Dr. FRANCISCO DO REGO BARRO LACERDA, "O CHICO MACHO" e o pagamento em 18 prestações.
PRIMEIRO MERCADO PÚBLICO DO BRASIL:- A história dos Mercados Públicos no Brasil, começou pelo Mercado de São José, inaugurado oficialmente em 07 de Setembro de 1875, pelo então Governador da Província, Joaquim Graciliano de Araújo, e contou com a participação dos nossos escravos, durante 03 anos e 04 meses de trabalho. A Ata de Inauguração, está assinada pelo Secretário da Câmara Municipal do Recife, Leonido Querino de Castro Leão.
A Festa começou às 11:00h. da manhã e só terminou às 22:00h do dia 07 de Setembro de 1875.
MARACATÚ RURAL NAZARÉ DA MATA PE
Maracatu Rural é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana no qual figuram os conhecidos caboclos de lança. É conhecido também por Maracatu de Baque Solto. Distingue-se do Maracatu Nação ou Maracatu de Baque Virado, em organização, personagens e ritmo.
O Maracatu Rural mais antigo é o Cambinda Brasileira. O grupo foi fundado em 1898 e a sede permanece no mesmo lugar, no Engenho do Cumbe, Nazaré da Mata, Zona da Mata de Pernambuco.
O Maracatu Rural significa para seus integrantes algo a mais que uma brincadeira: é uma herança secular, motivo de muito orgulho e admiração. É formado por pessoas simples, principalmente por trabalhadores rurais que com as mesmas mãos que cortam cana, lavram a terra e carregam peso, também bordam golas de caboclo, cortam fantasias, enfeitam guiadas, relhos e chapéus; dedicando-se ao bem mais valioso que possuem: a cultura.
O cortejo do Maracatu Rural diferencia-se dos outros maracatus por suas características musicais próprias e pela essência de sua origem refletida no sincretismo de seus personagens. A orquestra é formada por instrumentos de percussão e sopro transmitindo sonoras simbologias. Uma apresentação deste se constitui em um ritual magnífico. É todo um conjunto espetacular de criatividade e beleza, que formam uma representação simbólica notável, deixando a todos encantados.
O Maracatu Rural mais antigo é o Cambinda Brasileira. O grupo foi fundado em 1898 e a sede permanece no mesmo lugar, no Engenho do Cumbe, Nazaré da Mata, Zona da Mata de Pernambuco.
O Maracatu Rural significa para seus integrantes algo a mais que uma brincadeira: é uma herança secular, motivo de muito orgulho e admiração. É formado por pessoas simples, principalmente por trabalhadores rurais que com as mesmas mãos que cortam cana, lavram a terra e carregam peso, também bordam golas de caboclo, cortam fantasias, enfeitam guiadas, relhos e chapéus; dedicando-se ao bem mais valioso que possuem: a cultura.
O cortejo do Maracatu Rural diferencia-se dos outros maracatus por suas características musicais próprias e pela essência de sua origem refletida no sincretismo de seus personagens. A orquestra é formada por instrumentos de percussão e sopro transmitindo sonoras simbologias. Uma apresentação deste se constitui em um ritual magnífico. É todo um conjunto espetacular de criatividade e beleza, que formam uma representação simbólica notável, deixando a todos encantados.
PARAÍBA
DADOS GERAIS:
Capital: João Pessoa
Região: Nordeste
Sigla: PB
Gentílico: paraibano
População: 3.766.834 (Censo 2010)
Área (em km²): 56.584,6
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 66,57
Quantidade de municípios: 223
DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 14.863.913.000 (2004)
Renda Per Capita*: R$ 4.165 (2004)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,661 (PNUD - 2000)
Principais Atividades Econômicas: agricultura, pecuária, serviços e turismo.
Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 45,5 por mil (em 2000*)
Analfabetismo: 25% (2003)
Espectativa de vida (anos): 68,3 (2000)
PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS:
- Parque do Povo
- Praias
- Pedra do Cordeiro
- Área de Proteção Ambiental das Onças
- Estação Ecológica do Pau-Brasil
- Jardim Botânico Benjamim Maranhão (Mata do Buraquinho)
- Monumento Natural Vale dos Dinossauros
- Parque Arruda Câmara (Bica)
- Parque Estadual do Aratu (Mata do Aratu)
- Parque Estadual Pedra da Boca
- Reserva Biológica Guaribas
- Reserva Ecológica Mata do Rio Vermelho
GEOGRAFIA:
Etnias: brancos (38%), negros (4%), pardos (56%)
Rios importantes: Paraíba, Piranhas, Mamanguape, Taperoá, Peixes e Sanhauá.
Principais cidades: João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Souza, Cajazeiras e Cabedelo.
Clima: tropical (região litorânea) e semi-árido (região interior).
MARANHÃO
DADOS GERAIS:
Capital: São Luis
Região: Nordeste
Sigla: MA
Gentílico: maranhense
População: 6.569.683 (Censo 2010)
Área (em km²): 331.983
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 19,78
Quantidade de municípios: 217
DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 16.547.000,00 (2004)
Renda Per Capita*:R$ 2.748,00 (2005)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,636 (PNUD - 2000)
Principais Atividades Econômicas: agricultura, pecuária e mineração.
Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 46,3 por mil (em 2000*)
Analfabetismo:23,8% (2003)
Espectativa de vida (anos): 66,4 (2003)
PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS:
- Chapada das Mesas
- Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
- Floresta dos Guarás
- Centro Histórico de São Luis
- Festa do Divino
- Palácio dos Leõs (sede do governo)
GEOGRAFIA:
Etnias: brancos (24,9%), negros (5,5%), pardos (68,8%) , amarelos ou indígenas (0,7%)
Rios importantes: Pindaré, Turiaçu, Grajaú, Munim, Itapecuru, Tocantins, Gurupi, Mearim, Parnaíba.
Principais cidades: São Luis, Açailândia, Imperatriz, Timon, Caxias, Bacabal, Balsas, Codó e Santa Inês
Clima: região oeste (equatorial), restante do território (tropical).
ARTESANATO DE ALAGOAS (FILÉ)
Arte em renda genuinamente alagoana. Trabalho elaborado a partir de uma rede tecida em algodão, presa por pregos a uma peça de madeira (quadrado ou retângulo), onde são traçados pontos com agulha de mão, cujo resultado são peças para o vestuário (blusas, vestidos, saias) e cama e mesa, (colchas, toalhas, etc).
Os motivos geralmente são características florais ou geométricas.
CARNAVAL DE SALVADOR BAHIA
O Carnaval de Salvador é de acordo com o livro dos records Guiness Book o maior carnaval do mundo (a maior festa popular do planeta).[1], batendo recordes com cerca de 2.700.000 foliões em seis dias de festa, que festejam em três principais circuitos: Dodô (Barra-Ondina), Osmar (Campo Grande-Avenida Sete) e Batatinha (Centro Histórico).
Criado por Dodô e Osmar a famosa fobica, remodelação de um velho Ford Bigode 1929, tornou-se o primeiro trio elétrico. Totalmente mudado e pintado para a festa, a fobica virou o palco perfeito para à guitarra baiana. Esta invenção transformou o carnaval de rua de Salvador. Que hoje em dia é agitado por vários cantores famosos na Bahia. Os shows dados em cima do trio elétrico passam pelas ruas dos bairros como Barra, Ondina e Campo Grande. Atraindo uma grande multidão de pessoas, tanto anônimas quanto outros artistas e personalidades.
Criado por Dodô e Osmar a famosa fobica, remodelação de um velho Ford Bigode 1929, tornou-se o primeiro trio elétrico. Totalmente mudado e pintado para a festa, a fobica virou o palco perfeito para à guitarra baiana. Esta invenção transformou o carnaval de rua de Salvador. Que hoje em dia é agitado por vários cantores famosos na Bahia. Os shows dados em cima do trio elétrico passam pelas ruas dos bairros como Barra, Ondina e Campo Grande. Atraindo uma grande multidão de pessoas, tanto anônimas quanto outros artistas e personalidades.
8 de ago. de 2011
PARQUE DAS DUNAS (RN)
O Parque Estadual das Dunas de Natal Jornalista Luiz Maria Alves, mais conhecido simplesmente como Parque das Dunas ou Bosque dos Namorados, é uma reserva de 1.172 hectares de Mata Atlântica situada no coração da cidade de Natal, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Norte.
Criado através do Decreto Estadual nº 7.237 de 22 de novembro de 1977, o Parque das Dunas foi a primeira unidade de conservação ambiental implantada no estado do Rio Grande do Norte. É parte integrante da reserva da biosfera da Mata Atlântica reconhecida pela UNESCO e, por isso, declarada Patrimônio Ambiental da Humanidade. A entrada principal do parque localiza-se no bairro do Tirol, porém, de fato, o parque se distribui ao longo dos bairros de Ponta Negra, Mãe Luíza e Capim Macio, se estendendo ao longo da Via Costeira, onde abriga também o Centro de Convenções de Natal.
Considerado o segundo maior parque urbano do Brasil[1] (superado apenas pela Floresta da Tijuca), exerce uma grande importância na regulação do clima local, contribuindo com a recarga do aqüífero subterrâneo, fixação das dunas e purificação do ar, além de ser uma paisagem belíssima para a cidade.
Criado através do Decreto Estadual nº 7.237 de 22 de novembro de 1977, o Parque das Dunas foi a primeira unidade de conservação ambiental implantada no estado do Rio Grande do Norte. É parte integrante da reserva da biosfera da Mata Atlântica reconhecida pela UNESCO e, por isso, declarada Patrimônio Ambiental da Humanidade. A entrada principal do parque localiza-se no bairro do Tirol, porém, de fato, o parque se distribui ao longo dos bairros de Ponta Negra, Mãe Luíza e Capim Macio, se estendendo ao longo da Via Costeira, onde abriga também o Centro de Convenções de Natal.
Considerado o segundo maior parque urbano do Brasil[1] (superado apenas pela Floresta da Tijuca), exerce uma grande importância na regulação do clima local, contribuindo com a recarga do aqüífero subterrâneo, fixação das dunas e purificação do ar, além de ser uma paisagem belíssima para a cidade.
Jackson do Pandeiro
Jackson do Pandeiro, pseudônimo de José Gomes Filho, (31 de agosto de 1919, Alagoa Grande, Paraíba, Brasil - 10 de julho de 1982). Músico de samba como também exímio forrozeiro. O paraibano Jackson do Pandeiro foi o maior ritmista da história da música popular brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, o responsável pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino.
Jackson do Pandeiro
Composição: Rosil Cavalcanti
Convidei a comadre Sebastiana
Pra cantar e xaxar na Paraíba
Ela veio com uma dança diferente
E pulava que só uma guariba
E gritava: a, e, i, o, u, y
Já cansada no meio da brincadeira
E dançando fora do compasso
Segurei Sebastiana pelo braço
E gritei, não faça sujeira
O xaxado esquentou na gafieira
E Sebastiana não deu mais fracasso
Mas gritava: a, e, i, o, u, y
Jackson do Pandeiro
Composição: Rosil Cavalcanti
Convidei a comadre Sebastiana
Pra cantar e xaxar na Paraíba
Ela veio com uma dança diferente
E pulava que só uma guariba
E gritava: a, e, i, o, u, y
Já cansada no meio da brincadeira
E dançando fora do compasso
Segurei Sebastiana pelo braço
E gritei, não faça sujeira
O xaxado esquentou na gafieira
E Sebastiana não deu mais fracasso
Mas gritava: a, e, i, o, u, y
CARRANCAS DO SÃO FRANCISCO
As famosas carrancas do rio São Francisco constituem um enigma de nossa arte popular, na qual ocupam um lugar de especial destaque, tanto pela notável expressão artística como, principalmente, por sua dupla originalidade. As barcas do São Francisco são as únicas embarcações populares de povos ocidentais que apresentaram, de modo generalizado, figuras de proa, pelo menos nos últimos séculos. E estas constituem exemplo único no mundo de esculturas de proas zooantropomorfas. A originalidade é o mais importante atributo de uma obra de arte.
A origem das carrancas do São Francisco deve ter sido a imitação da decoração de navios de alto-mar, vistos nas capitais das Províncias da Bahia e do país pelos pequenos nobres e fazendeiros do São Francisco em suas viagens à civilização. Devemos agradecer ao isolamento em que viviam os habitantes do médio São Francisco o fato de terem criado um tipo de figura de proa inédito em todo mundo: peças de olhos esbugalhados, misto de homem, com suas sobrancelhas arqueadas, e de animal, com sua expressão feroz e sua cabeleira leonina.
Fecha-se assim o ciclo: a evolução das embarcações primitivas levou as figuras de proa, surgidas basicamente com conotações místicas, aos grandes navios, onde sua função era decorativa. E a influência dos grandes navios levou à imitação das suas figuras de proa, com intuito inicialmente decorativo, em pequenas embarcações de uma pequena sociedade rural primitiva. Seus membros, entretanto, deram frequentemente a essas figuras uma conotação mística. Em linhas gerais, a evolução esboçada para as figuras de proa é a própria evolução da arte.
A origem das carrancas do São Francisco deve ter sido a imitação da decoração de navios de alto-mar, vistos nas capitais das Províncias da Bahia e do país pelos pequenos nobres e fazendeiros do São Francisco em suas viagens à civilização. Devemos agradecer ao isolamento em que viviam os habitantes do médio São Francisco o fato de terem criado um tipo de figura de proa inédito em todo mundo: peças de olhos esbugalhados, misto de homem, com suas sobrancelhas arqueadas, e de animal, com sua expressão feroz e sua cabeleira leonina.
Fecha-se assim o ciclo: a evolução das embarcações primitivas levou as figuras de proa, surgidas basicamente com conotações místicas, aos grandes navios, onde sua função era decorativa. E a influência dos grandes navios levou à imitação das suas figuras de proa, com intuito inicialmente decorativo, em pequenas embarcações de uma pequena sociedade rural primitiva. Seus membros, entretanto, deram frequentemente a essas figuras uma conotação mística. Em linhas gerais, a evolução esboçada para as figuras de proa é a própria evolução da arte.
O MARAVILHOSO RIO SÃO FRANCISCO
O rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e de toda a América do Sul. Conforme estudos, sua nascente real e geográfica está localizada no município de Medeiros, Minas Gerais. Na Serra da Canastra no município de São Roque de Minas, Minas Gerais encontra-se a aproximadamente 1200 metros de altitude a errônea chamada nascente histórica, qual por muito tempo se pensou ser a nascente real. O rio também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km² e atingindo 2 830 km de extensão. Seu nome indígena é Opará e também é carinhosamente chamado Velho Chico.
Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.
O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidroelétricas.
As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.
A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro(BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual.
Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG) e até mesmo em Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.
Comprimento 2.830 km
Nascente Serra da Canastra
Altitude da nascente 1200 m
Débito médio 2 943 m³/s
Foz Piaçabuçu Oceano Atlântico
Área da bacia 641 000 km²
Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.
O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidroelétricas.
As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.
A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro(BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual.
Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG) e até mesmo em Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.
Comprimento 2.830 km
Nascente Serra da Canastra
Altitude da nascente 1200 m
Débito médio 2 943 m³/s
Foz Piaçabuçu Oceano Atlântico
Área da bacia 641 000 km²
PONTOS TURISTICOS DA BAHIA (ELEVADOR LACERDA)
Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda, sócio do irmão, o comerciante Antônio Francisco de Lacerda, idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, utilizando peças de aço importadas da Inglaterra. As obras foram iniciadas em 1869 e, com os dois elevadores hidráulicos funcionando, em dezembro de 1873 ocorreu a inauguração, com o nome de Elevador Hidráulico da Conceição da Praia. Popularmente conhecido como Elevador do Parafuso, posteriormente seria renomeado como Elevador Lacerda (1896), em homenagem ao seu construtor.
Após a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre a Cidade Alta, onde se encontra o centro histórico, e a Cidade Baixa, local de concentração de atividades financeiras e comerciais em Salvador. Inicialmente operando com duas cabines, atualmente funciona com quatro modernas cabines eletrificadas que comportam 32 passageiros cada uma, com um tempo de permanência de 22 segundos.[1].
Na estrutura inicial os passageiros tinham de ser pesados individualmente, e o peso total dos passageiros a serem transportados era calculado, somando-os até atingir o limite máximo de segurança. O Barão de Jeremoabo (Cícero Dantas) assim registrou a pesagem, dele próprio e de outras autoridades:[2]
O Elevador Lacerda
Informações
Localização Salvador, Brasil
Status Em funcionamento
Construído 1869-1873
Abertura 1873
Restauração 1930
1997
Uso Transporte de pessoas
Altura
Telhado 72 metros
Companhias
Engenheiro
estrutural Augusto Frederico de Lacerda
Após a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre a Cidade Alta, onde se encontra o centro histórico, e a Cidade Baixa, local de concentração de atividades financeiras e comerciais em Salvador. Inicialmente operando com duas cabines, atualmente funciona com quatro modernas cabines eletrificadas que comportam 32 passageiros cada uma, com um tempo de permanência de 22 segundos.[1].
Na estrutura inicial os passageiros tinham de ser pesados individualmente, e o peso total dos passageiros a serem transportados era calculado, somando-os até atingir o limite máximo de segurança. O Barão de Jeremoabo (Cícero Dantas) assim registrou a pesagem, dele próprio e de outras autoridades:[2]
O Elevador Lacerda
Informações
Localização Salvador, Brasil
Status Em funcionamento
Construído 1869-1873
Abertura 1873
Restauração 1930
1997
Uso Transporte de pessoas
Altura
Telhado 72 metros
Companhias
Engenheiro
estrutural Augusto Frederico de Lacerda
PEGA DE BOI!
Prática quase extinta no sertão, alguns fazendeiros do Seridó, apaixonados pelas tradições, levantaram a poeira e passaram a valorizar o "Pega de Boi", em forma de competição.
Nas fazendas de antigamente, o gado era criado solto na caatinga. A cada temporada ou fim de estação, os fazendeiros organizavam o que eles chamavam de “pega de boi”. Uma festa onde se reuniam todos os vaqueiros da região para pegar o gado que vivia na solta e que seria marcado a ferro, castrado e conduzido para áreas onde os pastos existissem em maior abundância. Essa tarefa era difícil. Os animais viviam em áreas de mato fechado, cheias de espinhos e galhos secos.
O exercício de capturar o boi no mato exigia do vaqueiro extrema perícia e coragem. Depois acabou criando heróis e muitas lendas entre os homens rudes do campo. Os melhores e mais corajosos eram reverenciados como ícones. O “pega de boi” começou a ganhar nova roupagem e sair do meio do mato para chegar às cidades onde ganhou platéia e seguidores com a vaquejada.
by fotohugo
Nas fazendas de antigamente, o gado era criado solto na caatinga. A cada temporada ou fim de estação, os fazendeiros organizavam o que eles chamavam de “pega de boi”. Uma festa onde se reuniam todos os vaqueiros da região para pegar o gado que vivia na solta e que seria marcado a ferro, castrado e conduzido para áreas onde os pastos existissem em maior abundância. Essa tarefa era difícil. Os animais viviam em áreas de mato fechado, cheias de espinhos e galhos secos.
O exercício de capturar o boi no mato exigia do vaqueiro extrema perícia e coragem. Depois acabou criando heróis e muitas lendas entre os homens rudes do campo. Os melhores e mais corajosos eram reverenciados como ícones. O “pega de boi” começou a ganhar nova roupagem e sair do meio do mato para chegar às cidades onde ganhou platéia e seguidores com a vaquejada.
by fotohugo
3 de ago. de 2011
Festival de Inverno de Garanhuns
O Festival de Inverno de Garanhuns é realizado anualmente na cidade que lhe dá nome, localizada no Agreste de Pernambuco. Os espetáculos e apresentações acontecem em vários pólos, especialmente no Parque Euclides Dourado, no Parque Ruber Van Der Lin Den, na Praça Guadalajara e no Casarão. Trata-se de um evento cultural que mistura diversos estilos musicais – rock, MPB, blues, jazz, forró e música instrumental, para citar alguns –, teatro, cinema, circo, gastronomia, folguedos populares e outras formas de manifestação cultural.
O festival de inverno terá sua vigésima primeira edição em julho de 2011. Nas edições anteriores, já passaram pelo palco garanhuense nomes como Skank, Paulinho da Viola, Gal Costa, Pitty, MV Bill, Neguinho da Beija-Flor, Marcelo D2, Dominguinhos e outras atrações reconhecidas nacionalmente.
A cada ano o festival atrai mais pessoas de todo o país . Além dos shows, oficinas culturais, exposições de arte, apresentações circences, manifestações hip-hop (dança, grafitagem) e festival de cinema também atraem publicos de todos gêneros e idades.
O festival de inverno terá sua vigésima primeira edição em julho de 2011. Nas edições anteriores, já passaram pelo palco garanhuense nomes como Skank, Paulinho da Viola, Gal Costa, Pitty, MV Bill, Neguinho da Beija-Flor, Marcelo D2, Dominguinhos e outras atrações reconhecidas nacionalmente.
A cada ano o festival atrai mais pessoas de todo o país . Além dos shows, oficinas culturais, exposições de arte, apresentações circences, manifestações hip-hop (dança, grafitagem) e festival de cinema também atraem publicos de todos gêneros e idades.
LUIZ GONSAGA (A VOZ DO NORDESTE)
Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e "Vira e Mexe". Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941) resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música “ Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse vir a ser contratado pela emissora Nacional.
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...
LETRA E SIFRA (ASA BRANCA)
Asa branca
(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
Int.: E
A B7 E
Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João
E7 A B7 E
Eu perguntei a Deus do céu por que tamanha judiação (2x)
A B7 E
Que braseiro, que fornalha, nenhum pé de plantação
E7 A B7 E
Por falta d'água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão (2x)
A B7 E
Inté mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão
E7 A B7 E
Entonce eu disse: adeus Rosinha, guarda contigo meu coração (2x)
A B7 E
Hoje longe muitas léguas nessa triste solidão
E7 A B7 E
Espero a chuva cair de novo pra eu voltar pro meu sertão (2x)
A B7 E
Quando o verde dos teus olhos se espaiá na plantação
E7 A
Eu te asseguro, não chores não, viu
B7 E
Que eu voltarei, viu, meu coração (2x)
VALEU LUIZ LUA GONSAGA...
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...
LETRA E SIFRA (ASA BRANCA)
Asa branca
(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
Int.: E
A B7 E
Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João
E7 A B7 E
Eu perguntei a Deus do céu por que tamanha judiação (2x)
A B7 E
Que braseiro, que fornalha, nenhum pé de plantação
E7 A B7 E
Por falta d'água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão (2x)
A B7 E
Inté mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão
E7 A B7 E
Entonce eu disse: adeus Rosinha, guarda contigo meu coração (2x)
A B7 E
Hoje longe muitas léguas nessa triste solidão
E7 A B7 E
Espero a chuva cair de novo pra eu voltar pro meu sertão (2x)
A B7 E
Quando o verde dos teus olhos se espaiá na plantação
E7 A
Eu te asseguro, não chores não, viu
B7 E
Que eu voltarei, viu, meu coração (2x)
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